Wednesday, November 26, 2008

Pios fractais

As teorias da
fascinam-me desde que andava na escola secundária. Para além da beleza da
, o que me cativou na complexidade foi a noção de que algo de radicalmente novo pode emergir das interacções normais do dia-a-dia. Acredito que a web está a facilitar a interacção humana de uma forma que torna cada vez mais óbvios os processos de aparecimento de padrões emergentes.

twitter.thumbnail
Um exemplo: o
, que já mencionei no último artigo. Na base, é um serviço muito simples para criar “microblogues”: cada um de nós tem 140 caracteres para responder à questão “o que estás a fazer?”. Parece simples, não é? Mas a seguir escolhemos quem seguimos (como se subscrevêssemos um feed RSS) e as pessoas que seguimos, se nos conhecerem, podem passar a seguir-nos também. Vendo a quem as pessoas que seguimos respondem, descobrimos mais pessoas que queremos seguir e, em pouco tempo, surge espontaneamente um grupo de gente que fala entre si, uma comunidade emergente. Então,
e políticos (
, por exemplo) começam a usá-lo para estabelecer uma ligação directa com os seus utilizadores e votantes. Utilizando a plataforma aberta do Twitter, programadores começam a fazer (e a vender)
. A utilização cresce e o
enquanto novos padrões continuam a emergir, sem um plano prévio ou uma intenção clara.

É isto que a “web 2.0” significa realmente para mim. Depois de acabar de ler o último livro do
(
), acredito que está a acontecer alguma coisa realmente significativa: uma nova geração de pessoas (dos 20 aos 30 e tal) estão a usar a tecnologia de uma forma diferente porque se libertaram: a tecnologia para eles é como o ar, não lhe dão demasiada atenção mas utilizam-na com toda a naturalidade!

Actualização - Depois de publicar este artigo, descobri algumas opiniões interessantes sobre o
:


Wednesday, November 19, 2008

Software à la carte

Uma das coisas que mais me impressiona em torno do sistema operativo da Apple, o Mac OS X, é a quantidade e qualidade do software produzido em open source ou por pequenas empresas que depois vendem os seus programas por qualquer coisa entre 10 e 50 dólares.

A última “pequena maravilha” que descobri foi o
, um programinha que faz uma coisa muito simples: junta no mesmo programa e interface as redes e grupos sociais em que participamos. Assim, podemos agregar a actividade do
, do
e do
(entre outros) e ainda juntar tudo o que tenha feed RSS.

Uma curiosidade do processo é que a equipa que está a desenvolver o projecto
para manter os clientes a par do que está a fazer. Mais do que isso, usam o
para interagir e ouvir os clientes. Assim, resolver bugs, explicar problemas e decidir que novas funcionalidades vão ser desenvolvidas torna-se num processo interactivo que podemos acompanhar ao vivo. É o verdadeiro software à la carte!

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